Todos iriam assistir
Para com os mistérios da morte se encantar
E a grandeza do tempo aplaudir
Para este encontro anfintriar
Tem que ser alguém com fidalguia
Em passos mansos a andar
Aproximou-se a Sabedoria
Esse encontro inesperado
A humanidade parararia
E assim aconteceu
Na mente da poetiza
O tempo cabisbaixo seguia
Cheio de gloria desonra
Condenado pelo próprio destino
De devorar sua própria cria
A Morte como fugitiva corria
Prisioneira da sua vida
A humanidade queria despi-la
Pois só vendo a Morte nua
Aos seus segredos conheceria
Mas um grande problema teriam
Com a senhora sabedoria
Quero revelar-te o segredo
Do porque desse encontro
Mas antes tenho um desejo
Antes que coloques o ponto
A história tu vai contar
Com a graça do rimar
Ponha o doce da poesia
Falou a Sabedoria
O Tempo e a Morte se amam
Mas são condenados nessa trama
Pela vida e seu menino
Um ajudante chamado destino
A Morte dá a luz aos filhos do Tempo
E vê seu pai os devorar
A morte enfurecida fica
E procura uma saída
Ao tomar essa medida
Resumida a amar e destruí
A cada humano que põe fim
Um pouquinho do Tempo mata ali
Dentre is ilustres convidados
O Amor se faz notado
Para explicar o inexplicável
E pôr fim neste rimado.
Autoria: Carolyne Montes